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Semae Mogi das Cruzes inicia trabalho preventivo de limpeza da rede de esgoto na região central

O Semae Mogi das Cruzes iniciou, na noite de quinta-feira (13/03), um trabalho preventivo de limpeza da rede de esgoto na região central da cidade. O serviço é realizado à noite para evitar impactos no trânsito intenso da principal área de comércios e serviços da cidade.

Por ser uma região que concentra grande número de restaurantes, bares e lanchonetes, é comum ocorrer entupimentos por excesso de gordura lançada no sistema, que se solidifica na tubulação e provoca obstruções.

Por este motivo, a autarquia pede a colaboração de moradores e, principalmente, proprietários de comércios de alimentos, para que instalem caixas para retenção de gordura e evitem o lançamento irregular nas pias – fazendo com que chegue às redes.

O trabalho complementa outras ações de limpeza que o Semae vem intensificando nesta época do ano.

No período de 21 de dezembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025, a autarquia já realizou 624 operações de limpeza com hidrojateamento  (jateamento com água sob pressão), de forma preventiva ou para manutenção, totalizando 62 quilômetros de tubulações.

Além do trabalho de rotina da autarquia, o serviço também integra mutirões de zeladoria, limpeza, manutenção e ações de saúde realizados pela Prefeitura, principalmente nesses primeiros meses do ano, que concentram as chuvas mais intensas.

Semae registra vandalismo e furto em estação de esgoto do Jardim das Bandeiras

O Semae identificou na quinta-feira (13/03) o furto de cabos elétricos numa Estação Elevatória de Esgoto do Jardim das Bandeiras, em Cezar de Souza. A autarquia trabalhou rapidamente e restabeleceu o funcionamento da unidade no mesmo dia, normalizando a prestação de serviços à população. No entanto, no período em que a estação ficou paralisada, a rede ficou sujeita a sobrecarga, o que pode provocar pontos de entupimento na tubulação e vazamento de esgoto na rua.

As elevatórias são estruturas importantes no sistema de esgotamento sanitário, pois fazem o bombeamento de efluentes para estações de tratamento.

O diretor-geral da autarquia, José Luiz Furtado, lamenta que esses tipos de situações ocorram num serviço tão essencial. “O furto de cabos e o vandalismo afetam nossa operação e a prestação de serviços, prejudicando a população e provocando despesas de manutenção que poderiam ser destinadas à melhoria dos serviços”, afirma.

O Semae também pede o apoio dos moradores vizinhos às unidades para que denunciem à Polícia Militar (telefone 190) ou à Guarda Municipal (153) caso percebam alguma situação suspeita de vandalismo e/ou furto em estações e reservatórios da autarquia. As forças de segurança trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana.

Em 2025, Semae Mogi das Cruzes realizou limpeza de 62 quilômetros de redes de esgoto

No período de 21 de dezembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025, o Semae Mogi das Cruzes realizou 624 operações de limpeza com hidrojateamento  (jateamento com água sob pressão), de forma preventiva ou para manutenção, totalizando 62 quilômetros de tubulações. Além do trabalho de rotina da autarquia, o serviço também integra mutirões de zeladoria, limpeza, manutenção e ações de saúde realizados pela Prefeitura, principalmente nesses primeiros meses do ano, que concentram as chuvas mais intensas.

Os caminhões com hidrojato do Semae são o equipamento mais eficiente para a limpeza dos sistemas de esgotamento sanitário. Os trabalhos preventivo e de manutenção são mais necessários nesta época do ano, principalmente pelas ligações irregulares de água de chuva na rede de esgoto.

A autarquia reforça as orientações para a correta e necessária separação dos sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento nas residências. Nesta época, os casos de vazamento de esgoto aumentam em aproximadamente 20%, em média.

As tubulações não podem “se misturar”. O grande volume de chuva nos meses de janeiro a março provoca sobrecarga na rede de esgoto (que não é projetada para receber água pluvial) e, consequentemente, extravasamentos nas ruas.

Essas tubulações que partem das calhas e dos ralos do quintal, nos imóveis, não podem ser ligadas no esgoto. O correto é que conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema de esgoto devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações.

Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.


Uso da rede
Um problema também muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, preservativos, fraldas, lenços umedecidos, pedaços de pano e excesso de papel higiênico, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos, vazamentos, retorno de esgoto para dentro dos imóveis, erosões e mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.

O mau uso da rede também afeta e demanda reparos nas estações elevatórias e cestos de gradeamento (estruturas que bloqueiam a passagem do material sólido nas unidades de bombeamento e de tratamento).

Neste período chuvoso, Semae já limpou 33 quilômetros de redes de esgoto

No período de 21 de dezembro de 2024 a 3 de fevereiro de 2025, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) realizou 336 operações de limpeza com hidrojateamento  (jateamento com água sob pressão), de forma preventiva ou para manutenção, totalizando 33,6 quilômetros de tubulações. Além do trabalho de rotina da autarquia, o serviço também integra os mutirões de zeladoria, limpeza, manutenção e ações de saúde realizado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes neste período de chuvas intensas.

Os caminhões com hidrojato do Semae são o equipamento mais eficiente para a limpeza dos sistemas de esgotamento sanitário. Os trabalhos preventivo e de manutenção são mais necessários nesta época do ano, principalmente pelas ligações irregulares de água de chuva na rede de esgoto.

A autarquia reforça as orientações para a correta e necessária separação dos sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento nas residências. Nesta época, os casos de vazamento de esgoto aumentam em aproximadamente 20%, em média.

As tubulações não podem “se misturar”. O grande volume de chuva nos meses de janeiro a março provoca sobrecarga na rede de esgoto (que não é projetada para receber água pluvial) e, consequentemente, extravasamentos nas ruas.

Essas tubulações que partem das calhas e dos ralos do quintal, nos imóveis, não podem ser ligadas no esgoto. O correto é que conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema de esgoto devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações.

Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.


Uso da rede
Um problema também muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, preservativos, fraldas, lenços umedecidos, pedaços de pano e excesso de papel higiênico, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos, vazamentos, retorno de esgoto para dentro dos imóveis, erosões e mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.

O mau uso da rede também afeta e demanda reparos nas estações elevatórias e cestos de gradeamento (estruturas que bloqueiam a passagem do material sólido nas unidades de bombeamento e de tratamento).


Mutirões de zeladoria
O objetivo dos mutirões organizados pela Prefeitura é entrar com agilidade nos pontos que mais carecem de zeladoria, atacando os principais problemas identificados e demandados pelas comunidades, deixando a cidade em boas condições, além de mais bem preparada para as chuvas de verão. 

Por isso, de forma associada a esses mutirões, estão sendo feitos trabalhos de desassoreamento nos principais rios e córregos da cidade. O objetivo é aumentar a vazão dos cursos d´água, dando melhor escoamento às águas pluviais e, por consequência, diminuindo os riscos de alagamentos.

Já receberam os serviços o Córrego dos Canudos, Córrego dos Corvos, Rio Jundiaí e Ribeirão Ipiranga. Atualmente, os trabalhos estão em andamento no Córrego Oropó.

Com chuvas de verão, Semae reforça orientações para uso correto da rede de esgoto

As chuvas de verão chegaram. E como ocorre em todos os anos, nesse período, o Semae reforça as orientações aos consumidores para o uso correto da rede e a necessária separação dos sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento nas residências. Nesta época, os casos de vazamento de esgoto aumentam em aproximadamente 20%, em média. As tubulações não podem “se misturar”. O grande volume de chuva nos meses de janeiro a março provoca sobrecarga na rede de esgoto (que não é projetada para receber água pluvial) e, consequentemente, extravasamentos nas ruas.

Essas tubulações que partem das calhas e dos ralos do quintal, nos imóveis, não podem ser ligadas no esgoto. O correto é que conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

De acordo com o Departamento de Operações do Sistema de Esgotamento Sanitário, setor da autarquia responsável pela rede e estações de esgoto, o aumento de chamados para reparos nas tubulações em época de chuva causa transtornos para os moradores e também para o Semae, pois isso demanda um volume maior de manutenção e deslocamento de equipes, ampliando o tempo de resposta e os custos operacionais.

O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema de esgoto devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações.

Misturar as redes pode ocasionar ainda vazamentos em tampões de rede de esgoto – visíveis nas ruas e avenidas após dias chuvosos.

Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.
 

Uso da rede
Outro problema muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, preservativos, fraldas, lenços umedecidos, pedaços de pano e excesso de papel higiênico, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos, vazamentos, retorno de esgoto para dentro dos imóveis, erosões e mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.

O mau uso da rede também afeta e demanda reparos nas estações elevatórias e cestos de gradeamento (estruturas que bloqueiam a passagem do material sólido nas unidades de bombeamento e de tratamento).

Nas ações de reparo, são utilizados os caminhões combinados da autarquia, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos.

Esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema de forma definitiva é necessário que os responsáveis pelos imóveis verifiquem o correto escoamento de água de chuva e não joguem lixo no vaso sanitário.

Semae inicia construção de elevatórias de esgoto no Parque das Varinhas

O Semae iniciou a construção das estações elevatórias que integrarão o sistema de esgotamento sanitário que está em fase de instalação no Parque das Varinhas. As elevatórias são as unidades que fazem o bombeamento de esgoto das áreas mais baixas para pontos mais elevados ou diretamente para as estações de tratamento.

No geral, as obras alcançam 75% de execução. As etapas mais adiantadas são a implantação dos 2,8 quilômetros de linha de linha de recalque (tubulação que conduz os efluentes por meio de bombeamento, concluída em junho de 2023) e de 11,4 quilômetros de redes coletoras, finalizada em julho.

A construção do coletor-tronco (tubulação de maior porte) também está em fase final (95% executados). Esta etapa da obra chegou até o Jardim Santos Dumont, já que todo o sistema do Varinhas será interligado à elevatória da rua Tanzânia, no Jardim Santos Dumont III, de onde o esgoto será encaminhado para tratamento na estação da Sabesp, em Suzano.

O investimento em todo o sistema será de R$ 11,8 milhões e beneficiará quase 3 mil moradores do bairro, que fica no distrito de Jundiapeba.

Do total investido nas obras, R$ 10,5 milhões são do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), após aprovação de projeto elaborado pelo Semae, e mais R$ 1,3 milhão da própria autarquia, como contrapartida.

Além das redes, do coletor-tronco, da linha de recalque e quatro elevatórias, o projeto prevê mais de 500 ramais de ligações domiciliares e mais de 200 poços de visita (pontos de acesso a redes para intervenções no sistema, como manutenção, por exemplo).

A obra beneficiará a população atual do Parque das Varinhas, mas a estrutura terá capacidade para atender até 5 mil moradores. Além do Varinhas, o Semae também está construindo um sistema de esgotamento sanitário no Parque São Martinho (leia aqui).

Semae registra vandalismo e furto em estação de esgoto de Cezar de Souza e trabalha para reparar danos

O Semae registrou, na noite de sábado (06/04), um caso de vandalismo e furto de equipamentos elétricos na Estação Elevatória de Esgoto Catarina, em Cezar de Souza. A autarquia trabalha para restabelecer o mais rápido possível o funcionamento da unidade, buscando normalizar a prestação de serviços à população, pois quando uma elevatória do sistema de esgotamento sofre danos e para de funcionar, a rede fica sobrecarregada e, com isso, podem acontecer pontos de entupimento na tubulação e vazamento de esgoto na rua.

“Danificaram câmeras e o sistema de alarme e furtaram componentes eletrônicos e cerca de 15 metros de cabos elétricos. Ainda estamos avaliando os estragos e verificando nosso estoque para peças de reposição. As que não tivermos terão de ser compradas. Como muitos desses componentes podem não estar disponíveis para pronta-entrega, ainda não há prazo para religarmos a estação”, explica o diretor do Departamento de Esgoto da autarquia, Anderson Amorim.

O Semae pede o apoio dos moradores vizinhos às unidades para que denunciem à Polícia Militar (telefone 190) ou à Guarda Municipal (153) caso percebam alguma situação suspeita de vandalismo e/ou furto em estações e reservatórios da autarquia. As forças de segurança trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana.

Ordem de início das obras de coleta e tratamento de esgoto no Parque São Martinho é assinada; investimento será de R$ 11,4 milhões

O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha, assinou no sábado (02/03) a ordem de serviço para o início da implantação de um sistema de esgotamento sanitário no Parque São Martinho. O investimento será de R$ 11,4 milhões, sendo R$ 8,6 milhões em recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), após aprovação de projeto elaborado pela autarquia, e mais R$ 2,8 milhões do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), como contrapartida.

“Foram mais de 30 anos de espera pelos moradores. Nosso compromisso como gestão é com as pessoas. Estamos trabalhando pelas pessoas e pelos bairros. Concluindo o esgotamento sanitário, faremos a rede de drenagem e a pavimentação de 15 ruas no Parque São Martinho. É qualidade de vida e dignidade para a população”, disse o prefeito

O projeto prevê a implantação de aproximadamente 5,9 quilômetros de redes coletoras, 136 poços de visita (pontos de acesso a redes para intervenções no sistema, como manutenções, por exemplo) e 1 estação elevatória (bombeamento) de esgoto.

O sistema também terá 1,3 quilômetro de rede de recalque (tubulação que conduz os efluentes da elevatória até um ponto a partir do qual possa seguir por gravidade até uma unidade de tratamento) e 502 ramais de ligação.

O complexo será interligado à elevatória do Jardim Santos Dumont III, de onde o esgoto será encaminhado para tratamento na estação da Sabesp, em Suzano.

O prazo previsto para construção do sistema de esgoto Parque São Martinho é de 18 meses, contatos a partir do efetivo início dos trabalhos. A população beneficiada será de 2 mil moradores.

Também participaram do evento a vice-prefeita Priscila Yamagami; o diretor-geral do Semae, Francisco Cochi Camargo; o diretor-geral adjunto da autarquia, Michel Reche Beraldo; os secretários municipais Gabriel Bastianelli (Gabinete e Desenvolvimento Econômico e Inovação) e Alessandro Silveira (Infraestrutura Urbana), os vereadores Juliano Botelho, Fernanda Moreno, Marcos Furlan e Johnros Lima, e o diretor-presidente da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (Fabhat), Hélio César Suleiman, além de outros secretários, vereadores e autoridades.

Núcleos isolados
O Parque São Martinho é um dos bairros que integram o projeto de sistemas de esgotamento sanitário em núcleos isolados, um trabalho desenvolvido pela equipe técnica da autarquia, num processo que começou há cerca de dez anos, desde os primeiros levantamentos, passando pela contratação dos projetos e a captação dos recursos para as obras.

Os demais núcleos contemplados serão Biritiba-Ussu, Chácaras Guanabara, Jardim Nove de Julho, Quatinga, Taiaçupeba e Vila Mathias (Sabaúna).

O investimento – na elaboração dos projetos para todos os oito núcleos – foi de R$ 5,7 milhões, sendo R$ 4,6 milhões do Governo Federal e R$ R$ 1,1 milhão do Município.

Nessa etapa, foram feitos os estudos para, posteriormente, o Semae buscar recursos para as obras, tal como ocorreu para o Parque São Martinho e Parque das Varinhas – onde as obras estão com aproximadamente 70% de execução (a instalação de 2,8 quilômetros de linha de recalque e 11,4 quilômetros de redes coletoras já foi finalizada).

Em Mogi das Cruzes, um núcleo isolado que já conta com sistema de coleta e tratamento de esgoto é a Vila Andrade, em Sabaúna.

Pavimentação
Para a pavimentação de 15 ruas do Parque São Martinho, citada pelo prefeito, o município está preparando o processo de licitação. O investimento previsto é de R$ 30 milhões, em drenagem, construção de base e pavimentação, e estimativa de um ano para execução (prazo contado a partir do efetivo início das obras).

Avenida Japão
A Prefeitura também já contratou a empresa que ficará responsável pela Requalificação Viária da Avenida Japão, com novas guias, sarjetas, calçadas e troca de base e recapeamento, num trecho de aproximadamente dois quilômetros, do final do Conjunto Santo Ângelo ao início da avenida Ricieri Bertaiolli Junior. A obra está prevista para começar na segunda quinzena de março e ser finalizada em um ano. O investimento será de 5,5 milhões.

Semae faz manutenção de emergência em tubulações da Estação de Tratamento de Esgoto

O Semae informa que precisou interromper a operação da Estação de Tratamento de Esgoto, em Cezar de Souza, para uma manutenção de emergência em duas tubulações internas, que se romperam. Ainda não há prazo para conclusão dos reparos, mas as equipes da autarquia trabalham para solucionar o problema no menor tempo possível.

O rompimento aconteceu no final da tarde de quarta-feira (28/02), após temporal e queda de energia na estação.

O engenheiro Rafael Regueiro, chefe da Divisão de Manutenção de Redes de Esgoto, explica que um vazamento foi identificado logo após o retorno da energia, o que provavelmente ocasionou um transiente hidráulico (quando ocorre uma brusca alteração da pressão).

“A tubulação fica enterrada, e como se trata de uma rede bombeada, o vazamento aflorou à superfície. Na quinta (29), ao escavarmos a vala, para manutenção, notamos que também havia rompimento numa rede que trabalha por gravidade, sem bombeamento. O problema está no ponto em que as duas tubulações se cruzam”, descreve o engenheiro. “Não é um reparo tão simples. São tubulações de grande porte, feitas de fibra de vidro, cuja manutenção deve ser com o mesmo material, que exige um tempo de cura. Ainda não temos um prazo para finalizar o serviço, mas estamos empenhados para resolver a situação o quanto antes”, completa do diretor do Departamento de Esgoto, Anderson Amorim.

Em mais um período chuvoso, Semae orienta uso correto da rede de esgoto

Com um aumento de aproximadamente 20%, em média, dos casos de vazamento de esgoto durante os meses de chuvas intensas, o Semae mais uma vez orienta os consumidores para o uso correto da rede e a necessária separação dos sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento nas residências. As tubulações não podem “se misturar”. O grande volume de chuva no verão provoca sobrecarga na rede de esgoto (que não é projetada para receber água pluvial) e, consequentemente, extravasamentos nas ruas.

O normal é que as calhas e os ralos do quintal conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

Essas tubulações que partem das calhas e dos ralos do quintal não podem ser ligadas no esgoto. Se isso acontecer, vai provocar problema na rede de esgotamento, principalmente em dias de chuva intensa.

“Os chamados para reparos de vazamento de esgoto aumentam 20% nessa época do ano, em média. São transtornos para os moradores e também para o Semae, pois demandam um volume maior de manutenção e deslocamento de equipes, o que aumenta o tempo de resposta e os custos operacionais”, explica o diretor do Departamento de Esgoto da autarquia, Anderson Amorim.

O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema de esgoto devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações.

Misturar as redes pode ocasionar vazamentos em tampões de rede de esgoto – visíveis nas ruas e avenidas após dias chuvosos – e entupimentos de tubulação.

Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.


Uso da rede
Outro problema muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, preservativos, fraldas, lenços umedecidos, pedaços de pano e excesso de papel higiênico, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos, vazamentos, retorno de esgoto para dentro dos imóveis, erosões e mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.

O mau uso da rede também afeta e demanda reparos nas estações elevatórias e cestos de gradeamento (estruturas que bloqueiam a passagem do material sólido nas unidades de bombeamento e de tratamento).

Nas ações de reparo, são utilizados os caminhões combinados da autarquia, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos.

Esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema de forma definitiva é necessário que os responsáveis pelos imóveis verifiquem o correto escoamento de água de chuva e não joguem lixo no vaso sanitário.