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Em audiência pública, Prefeitura e autarquias detalham situação orçamentária e destacam recuperação das finanças

O secretário municipal de Finanças, Robson Senziali, e os diretores das autarquias municipais, José Luiz Furtado  (Serviço Municipal de Águas e Esgotos – Semae) e Felício Kamiyama (Instituto de Previdência Municipal – Iprem), participaram, na manhã de sexta-feira (28/02), na Câmara Municipal, da audiência pública sobre a arrecadação e as despesas no terceiro quadrimestre (setembro a dezembro) de 2024. Além da apresentação de dados do orçamento, a reunião no legislativo serviu para debater a atual condição das finanças e as medidas adotadas para equilibrar as contas municipais.

“A atual gestão criou um comitê de crise que se reúne diariamente. Estamos analisando todos os contratos da Prefeitura e do Semae e negociando a redução de preços naquilo que é possível para que tenhamos uma despesa menor e assim possamos reequilibrar as receitas e as despesas do município”, afirmou o secretário.

Do total da receita com os impostos neste período, foram aplicados R$ 364,317 milhões na educação, equivalentes a 25,47%. Para a saúde, foram destinados R$ 319,604 milhões, o que corresponde a 22,55%. Os percentuais mínimos exigidos pela Constituição Federal para os municípios são 25% para a educação e 15% para a saúde.

Ainda no período analisado, as despesas com o funcionalismo ficaram em 35,2% da Receita Corrente Líquida, bem abaixo dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal: limite de alerta (48,6%), limite prudencial (51,3%) e limite legal (54%).
 

Autarquias
Respondendo a perguntas dos vereadores sobre a previsão de investimentos a partir de 2025, o diretor-geral do Semae, José Luiz Furtado, falou sobre a revisão e atualização do Plano Municipal de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (PMAE), que estabelece metas e prazos para universalização dos serviços de saneamento na cidade até 2033, conforme estabelecido pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei Federal 14.026/2020).

“Ao final da revisão do PMAE, teremos um diagnóstico completo da situação do saneamento em Mogi das Cruzes, o que vai determinar nosso planejamento de investimentos, mas já podemos adiantar que estamos para iniciar obras de esgotamento sanitário na Vila Mathias, em Sabaúna, e no Jardim Nove de Julho, em Jundiapeba. Também vamos apresentar a documentação necessária à Caixa Econômica Federal para liberação de recursos para ampliação da Estação de Tratamento de Água Leste”, destacou Furtado.

Por fim, o Instituto de Previdência arrecadou R$ 240,645 milhões em 2024. As despesas empenhadas fecharam o ano em R$ 227,8 milhões no mesmo período.

Em relação às Receitas Correntes Intraorçamentárias, a previsão para 2024 era de R$ 189,816 milhões, mas o montante arrecadado foi de R$ 163,417 milhões. A diferença foi de R$ 26,4 milhões a menos.

O motivo, de acordo com o Iprem, foi basicamente o fato de não ocorrer o repasse das alíquotas previdenciárias (taxa de administração e déficit atuarial), no período de agosto a dezembro do ano passado, por parte da Prefeitura. O déficit atuarial é quando a meta atuarial (uma estimativa para garantir o pagamento de obrigações futuras) não é atingida.

Os recursos da taxa de administração, além de custear o funcionamento do Instituto de Previdência, são destinados também ao pagamento de servidores e empresas prestadoras de serviço.

Segundo o diretor-superintendente Felício Kamiyama, o não repasse comprometeu as finanças da autarquia. Se a situação continuasse, limitaria o Iprem a arcar com seus compromissos somente até maio deste ano. “Tal cenário foi alterado com o retorno do repasse de todas as alíquotas a partir de janeiro de 2025”, explicou.

“Lamentavelmente, a partir de agosto de 2024, não tivemos mais os repasses da taxa de administração e déficit atuarial, bem como a suspensão do parcelamento realizado em 2021 pelo não repasse ao Iprem no período da pandemia, o que gerou uma dívida, por parte da administração à época, de mais de R$ 60 milhões junto ao instituto”, concluiu o diretor-superintendente.

A Prefeitura enviou à Câmara um projeto de lei para parcelamento em 60 prestações mensais dessa dívida com o Instituto de Previdência, que soma R$ 64,4 milhões em valores atualizados.

A próxima audiência pública para avaliação das metas fiscais deverá ocorrer em maio, relativa ao primeiro quadrimestre de 2025 (janeiro a abril). As audiências cumprem uma determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Termina nesta quinta-feira (12) prazo para contribuir com revisão do Plano Municipal de Água e Esgoto

Termina nesta quinta-feira (12/12) o prazo para apresentação de sugestões e contribuições, via internet, ao processo de revisão e atualização do Plano Municipal de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (PMAE), que estabelece metas e prazos para universalização dos serviços de saneamento na cidade até 2033, conforme estabelecido pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei Federal 14.026/2020).

O processo de atualização é composto de cinco etapas: a primeira, já finalizada, foi de “Planejamento e plano de trabalho consolidado”. As fases atuais são “Mobilização e participação social” e “Revisão e atualização do diagnóstico”. Posteriormente, serão as etapas “Prognóstico” e “Versão atualizada do PMAE”, seguidas de audiência e consultas públicas para aprovação do plano atualizado.

O PMAE vigente em Mogi das Cruzes foi elaborado de acordo com a Lei Federal 11.455/2007, antes do novo Marco Legal.

As dúvidas ou sugestões poderão ser apresentadas pela população e serão compiladas pela equipe responsável pela elaboração do estudo.

O plano é um levantamento minucioso realizado pelo Semae, por meio da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), e que prevê um cronograma de obras e investimentos, em função da projeção de crescimento populacional e da malha urbana da cidade. É um instrumento de planejamento setorial, em conformidade com as leis, normas e regulamentações em níveis federal, estadual e municipal,

A Lei Federal 14.026/2020 define como universalização o atendimento de 99% da população com água potável e de 90% com coleta e tratamento de esgotos até 31 de dezembro de 2033. Atualmente, em Mogi das Cruzes, 99% da área urbana são atendidos por abastecimento de água. Quanto ao esgoto, os índices são de 93,6% de coleta e 72,8% de tratamento.

Contribua com o PMAE, por meio da consulta pública, disponível nos links abaixo:
Link Semae
Link Prefeitura

Contribuições para revisão do Plano Municipal de Água e Esgoto podem ser feitas até 12 de dezembro

Os interessados em colaborar na revisão e atualização do Plano Municipal de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (PMAE) têm até o dia 12 de dezembro para apresentar sugestões e contribuições, via internet. O Semae e a Prefeitura de Mogi das Cruzes disponibilizam em seus sites os estudos e pesquisas aplicadas para apoio ao processo de revisão. O PMAE estabelece metas e prazos para universalização dos serviços de saneamento na cidade até 2033, conforme estabelecido pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei Federal 14.026/2020).

Acesse a consulta pública por um dos links abaixo:
Link Semae
Link Prefeitura

O processo de atualização é composto de cinco etapas: a primeira, já finalizada, foi de “Planejamento e plano de trabalho consolidado”. As fases atuais são “Mobilização e participação social” e “Revisão e atualização do diagnóstico”. Posteriormente, serão as etapas “Prognóstico” e “Versão atualizada do PMAE”, seguidas de audiência e consultas públicas para aprovação do plano atualizado.

O PMAE vigente em Mogi das Cruzes foi elaborado de acordo com a Lei Federal 11.455/2007, antes do novo Marco Legal.

As dúvidas ou sugestões poderão ser apresentadas pela população e serão compiladas pela equipe responsável pela elaboração do estudo.

O plano é um levantamento minucioso realizado pelo Semae, por meio da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), e que prevê um cronograma de obras e investimentos, em função da projeção de crescimento populacional e da malha urbana da cidade. É um instrumento de planejamento setorial, em conformidade com as leis, normas e regulamentações em níveis federal, estadual e municipal,

A Lei Federal 14.026/2020 define como universalização o atendimento de 99% da população com água potável e de 90% com coleta e tratamento de esgotos até 31 de dezembro de 2033. Atualmente, em Mogi das Cruzes, 99% da área urbana são atendidos por abastecimento de água. Quanto ao esgoto, os índices são de 93,6% de coleta e 72,8% de tratamento.

Secretaria de Finanças, Semae e Iprem apresentam balanço financeiro do 1º quadrimestre de 2024

O secretário municipal de Finanças, Ricardo Abílio, e os diretores das autarquias municipais, Francisco Cochi Camargo (Serviço Municipal de Águas e Esgotos – Semae) e Pedro Ivo (Instituto de Previdência Municipal – Iprem), participaram, nesta quarta-feira (29/05), na Câmara Municipal, da audiência pública sobre a arrecadação e as despesas do município no primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2024.
 
A receita corrente total da Prefeitura, no período, foi de R$ 739,8 milhões, o que corresponde a aproximadamente 40% do previsto para o ano, que é de R$ 1,8 bilhão. Dos recursos próprios, a arrecadação nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 121,9 milhões em IPTU, R$ 79 milhões em ISS, R$ 21,3 milhões em Dívida Ativa, R$ 42,9 milhões em Imposto de Renda e R$ 16,3 milhões do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
 
Em relação aos repasses dos governos Estadual e Federal, a arrecadação foi de R$ 125,7 milhões com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 101,5 milhões em Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além de R$ 45,2 milhões em transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e R$ 130,1 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
 
Nos primeiros quatro meses de 2024, as despesas com o funcionalismo ficaram em 33,19% da Receita Corrente Líquida, bem abaixo dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal: limite de alerta (48,6%), limite prudencial (51,3%) e limite legal (54%).
 
Do total da receita com os impostos (R$ 556,6 milhões), foram aplicados R$ 256 milhões na Educação. Já na Saúde, o aporte foi de R$ 116,8 milhões.
 
 
Autarquias
O Semae registrou receita total de R$ 96,2 milhões de janeiro a abril, um aumento de 28% em relação ao arrecadado no mesmo período de 2023, e de 23% quando descontada a inflação.
 
Por fim, o Instituto de Previdência arrecadou R$ 82,5 milhões no primeiro quadrimestre do ano.
 
A próxima audiência pública para avaliação das metas fiscais deverá ocorrer em setembro, relativa ao 2º quadrimestre deste ano (maio a agosto de 2024). As audiências cumprem uma determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Prefeitura e autarquias apresentam balanço financeiro do 1º quadrimestre de 2023

O secretário municipal de Finanças, Ricardo Abílio, e os diretores das autarquias municipais, Francisco Cochi de Camargo (Serviço Municipal de Águas e Esgotos – Semae) e Pedro Ivo (Instituto de Previdência Municipal – Iprem), participaram, na manhã desta sexta-feira (26/05), na Câmara Municipal, da audiência pública sobre o balanço financeiro do município no primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2023.

A receita total da Prefeitura no período foi de R$ 653,9 milhões. Entre os impostos municipais, a arrecadação no quadrimestre foi de R$ 118,1 milhões em IPTU, R$ 72,7 milhões em ISS e R$ 13 milhões do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

Durante os primeiros quatro meses do ano, a Prefeitura manteve a aplicação de recursos em Educação e Saúde superiores ao exigido pela Constituição Federal – 25% para Educação e 15% para Saúde. De janeiro a abril, a arrecadação com impostos foi de R$ 485,3 milhões, sendo destinados R$ 239,8 milhões para a educação (49,42%) e R$ 169,1 milhões para a saúde (34,85%).

“Os percentuais estão bem acima porque algumas despesas já estão empenhadas (reservadas) para o ano todo. Isso nos dá a segurança de que conseguiremos manter o bom atendimento em educação e saúde para a população de Mogi das Cruzes”, explicou Abílio.

No período analisado, as despesas com o funcionalismo ficaram em 31,11% da Receita Corrente Líquida, bem abaixo dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal: limite de alerta (48,6%), limite prudencial (51,3%) e máximo (54%).


Autarquias
No primeiro quadrimestre de 2023, o Semae registrou uma receita de R$ 75,4 milhões – aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 70,4 milhões (incremento de 3% quando já descontada a inflação).

O diretor-geral, Francisco Cochi, destacou a importância do equilíbrio das contas e os projetos desenvolvidos pela autarquia para captação de recursos, sobretudo do Fundo Estadual dos Recursos Hídricos (Fehidro) – atualmente, o Semae realiza, com recursos do fundo, as obras de esgotamento sanitário do Parque das Varinhas e do coletor-tronco de esgotos Parque da Cidade. A autarquia também já garantiu verba do Fehidro para o sistema de esgotamento sanitário no Parque São Martinho.

Já o Instituto de Previdência arrecadou R$ 73,9 milhões no período. O diretor Pedro Ivo enfatizou o papel do instituto de cuidar do futuro dos servidores, alocando os recursos para garantir bons rendimentos para manter as atuais e futuras aposentadorias.

A próxima audiência pública para avaliação das metas fiscais deverá ocorrer em setembro, relativa ao segundo quadrimestre do ano (maio a agosto). As audiências cumprem uma determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal.