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Instalação de rede melhora distribuição de água em área industrial de Cezar de Souza

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) concluiu a construção de uma nova rede de distribuição de água na Rua Tobias Barreto, numa área de indústrias próxima ao Jardim das Bandeiras, no distrito de Cezar de Souza. Equipes do Departamento de Operações do Sistema de Água implantaram aproximadamente 500 metros de tubulação e conexões.

O serviço emergencial foi realizado após o rompimento da tubulação na avenida Presidente Castelo Branco. O problema foi identificado por meio da técnica de geofonamento (caça-vazamentos não visíveis).

“Não houve condições de executar a manutenção da tubulação rompida devido à dificuldade de drenagem da água do solo e ao fato de a tubulação estar enterrada a mais de um metro de profundidade, e também por ser uma área próxima a lagoas que costumam transbordar durante o período de chuvas”, explica Wagner de Carvalho Moraes, da Divisão de Distribuição de Água da autarquia.

“A solução adotada foi desativar um trecho da tubulação existente na avenida Presidente Castelo Branco e implantar uma nova rede de distribuição na rua Tobias Barreto, partindo da rua Júlio Ribeiro, no Jardim das Bandeiras. A obra foi realizada de forma emergencial, garantindo o abastecimento naquela região”, conclui o técnico.

Semae concluirá nova rede de água no Botujuru para melhorias no abastecimento

Na próxima segunda-feira (08/03), o Semae concluirá a instalação de uma nova rede de água na avenida Felipe Sawaya, no Botujuru, para melhoria do abastecimento do bairro. As intervenções integram o pacote de obras de setorização que estão sendo executadas pela autarquia na região leste da cidade. A setorização é uma divisão de uma grande área de distribuição em sistemas menores para aperfeiçoar o fornecimento de água, agilizar manutenções e diminuir perdas. Nesse dia, para a execução da obra, será necessária uma pausa no abastecimento, pelo período de aproximadamente três horas (das 10h às 13h).

Para evitar problemas de desabastecimento, a autarquia recomenda aos moradores que utilizem com economia a água armazenada em suas caixas d’água.

“O serviço é necessário para atender à demanda do bairro, que está entre os que mais crescem no município. Com a instalação dessa nova rede, o bairro será setorizado em duas zonas de abastecimento individualizadas, o que vai possibilitar a operação do sistema de bombeamento de forma independente” explica Wagner de Carvalho Moraes, da Divisão de Distribuição de Água do Semae.

Ele acrescenta que, na prática, quando houver a necessidade de interrupção no fornecimento de água para reparo em um setor de abastecimento, somente a área onde for realizado o serviço é que ficará sem água, e não mais o bairro todo.

“Dessa maneira, parte do bairro continuará sendo abastecida normalmente, diminuindo o impacto de eventuais paradas no abastecimento, além de reduzir o consumo de energia elétrica e a incidência de vazamentos e perdas de água”, completa.

Além desse trabalho, o Semae também está implantando uma nova rede de abastecimento na rua Palestina. “Essa obra tem como objetivo melhorar o abastecimento de regiões mais altas do Botujuru, como as ruas do Triunfo e José Mariano. O trabalho inclui a instalação de medidores de vazão e válvulas de controle de pressão. Esses equipamentos possuem sistema de telemetria que possibilita acompanhamento à distância, o que ajuda a identificar problemas no abastecimento antes que causem transtornos aos consumidores”, afirma o técnico.

A setorização da região leste é um investimento de R$ 6,7 milhões na área de abastecimento atendida pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Socorro. Os bairros abrangidos vão de Sabaúna à Vila Oroxó, passando por Botujuru, todo distrito de Cezar de Souza, Jardim Maricá, Ponte Grande, Jardim Aracy e Itapety, ao longo da margem direita do rio Tietê.

Reservatório
Mais uma vez, o Semae ressalta a importância de cada imóvel manter uma caixa d’água com capacidade equivalente à quantidade de moradores. “A recomendação é de uma reserva de 200 litros diários por pessoa. O cálculo pode ser feito da seguinte forma: multiplique o número de moradores por esses 200 litros: assim, um imóvel com cinco moradores deverá ter um reservatório com capacidade de armazenamento de 1.000 litros”, exemplifica Wagner.

A caixa d’água garante o abastecimento da residência durante manutenções de rotina e demais intervenções na rede e, com o uso moderado, o fornecimento fica garantido até por mais de um dia, mesmo com o sistema público suspenso.

Mais informações pelo telefone 115.


OBRA DE SETORIZAÇÃO NO BOTUJURU

  • Como é hoje: as duas regiões do bairro (a baixa, abastecida por gravidade, e a alta, atendida por bombas) integram um único setor de distribuiSemae finaliza instalação de nova rede e abastecimento é retomado no Botujurução de água. Assim, quando uma região passa por manutenção ou outras intervenções, as duas áreas ficam sem água.
  • Como ficará: a implantação de uma nova rede dividirá as duas áreas de abastecimento no bairro. Assim, com setores de abastecimento individualizados e operações independentes, qualquer intervenção que necessite interromper o abastecimento afetará apenas uma das regiões, em vez das duas.

Em mais um período chuvoso, autarquia reforça orientações sobre uso correto da rede de esgoto

Em mais um período chuvoso, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) reforça as orientações aos moradores para a correta separação dos sistemas de drenagem e de esgoto nas residências. O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema, devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações. Nenhuma rede de esgoto está projetada para receber água da chuva.

O normal é que as calhas conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

Misturar as redes pode ocasionar vazamentos em tampões de rede de esgoto – visíveis nas ruas e avenidas após dias chuvosos – e entupimentos de tubulação. Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, voltando para dentro das residências e causando transtornos aos moradores.

“Nesta época do ano, aumenta muito a demanda de manutenção por conta da água de chuva que enche a rede de terra, com a necessidade de hidrojateamento (limpeza com uso de jatos d’água)”, explica o encarregado de Obras e Redes do Semae, Anderson Amorim. De acordo com o setor, a média de vazamentos no sistema de esgoto em dezembro e janeiro é 31% maior que a média dos meses sem chuva.

Nas ações de reparo, são utilizados os caminhões combinados da autarquia, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos.

Esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema de forma definitiva, é necessário que cada morador faça uma verificação do sistema de escoamento de água de sua residência.

Uso da rede
Outro problema muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, pedras, pedaços de madeira e de colchão, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos e vazamentos que geram transtornos para a população, como retorno de esgoto para dentro dos imóveis, mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.